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30 de novembro de 2008

ORIXÁS - Elementos pimordiais e suas ramificações.

ORIXÁS

ELEMENTO

RAMIFICAÇÃO

COR

SAUDAÇÃO

Oxalá Ar Ar Branco Epa babá
Yemanjá Água Salgada Branco/Azul Odô Yá
Nanã Água Chuva/Lodo Roxo Saluba Nanã
Oxum Água Doce/Cachoeiras Azul Ora Yeyê-ô
Ogum Fogo Ígneo Vermelho Ogum Yê
Ibeji Fogo Purificador Rosa e Azul Oni Ibejada
Xangô Fogo Elétrico Marron Kaô Cabecile
Iansã Fogo Emoções Amarelo Eparrei Oyá
Oxóssi Terra Fauna Verde Okê Arô
Obaluaiê Terra Transformação Branco e Preto Atotô

22 de novembro de 2008

OGÃNS, ATABAQUES E CURIMBAS

Louvação aos Ogãs

“Ah, como é lindo o batuque do Tambor

Ah, como é lindo o batuque do Tambor

Na Umbanda linda de Nosso Senhor

Na Umbanda linda de Nosso Senhor

É a mensagem que enaltece os Orixás

É a oração que elevo ao senhor

É a vibração que nos faz incorporar

Sem batuque na umbanda

Não se pode trabalhar

Eu não sabia, mas agora aprendi

Que o canto faz a gira de Umbanda

Quem canta, encanta a vida dos Orixás

É uma benção, divina que emana muita paz”

atabaques

A.D.

Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas “partes” de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.

Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos “marcam” todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.

Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é muito utilizado nas culturas xamânicas do mundo afora.

Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal, ativando – os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.

As ondas energéticas – sonoras emitidas pela curimba, vão tomando todo o centro de Umbanda e vão dissolvendo formas – pensamento negativas, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais. A curimba tranforma – se em um verdadeiro “pólo” irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.

Os pontos transformam – se em “orações cantadas”, ou melhor, verdadeiras determinações de magia, com um altíssimo poder de realização, pois é um fundamento sagrado e divino. Poderíamos chamar tudo isso de “magia do som” dentro da Umbanda.

A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de “chamada” das linhas, “subida”, “firmeza”, “saudação”, etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico - espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos. Portanto a curimba não funciona como um “telefone”, mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.

Falando agora da função de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da função de “ogã” como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importância deles serem bem preparados para exercerem tal função em um terreiro. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o ogã é “qualquer um que não incorpore” persiste. Mas afirmamos, o ogã como peça fundamental dentro do ritual é também um médium intuitivo que tem como função comandar todo o “setor” da curimba. Por isso faz - se necessário que seja escolhido uma pessoa séria, estudada, conhecedora dos fundamentos da religião.

Além disso, o ideal é que o “neófito” que busca ser um novo ogã procure uma escola de curimba, onde aprenderá os fundamentos, os toques de nação e “como”, “o quê” e “quando” cantar.

Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O “cargo” de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.

Por fim, queremos fazer alguns comentários a cerca da espiritualidade que guia os trabalhos da curimba. Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de não incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba – giras, etc, que por motivos próprios trabalham nos “bastidores”, sem incorporarem ou tomarem a “linha de frente” dos trabalhos espirituais. Também existe uma corrente de espíritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. São mestres na música de Umbanda, verdadeiros guardiões dos mistérios do “som”. Normalmente apresentam – se com a aparência de homens e mulheres negras, com forte complexão física para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um “escravo” da época colonial, como até mesmo o terno e o vestido branco.

São espíritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem – se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manutenção da energia e sua dissipação dentro do terreiro. Muitas vezes chega a acontecer uma espécie de “incorporação” desses guias com os ogãs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experiência em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele é necessário e depois você simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspiração desses mentores.

Algumas vezes também, em festas de Umbanda e dos Orixás, onde muitos se reúnem, percebemos que diversos espíritos chegam portando seus “tambores astrais”, percutindo – os a partir do astral, ajudando na sustentação e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas.

Quando os guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores “anônimos” do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma “simples” e humilde gira de Umbanda?

Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes é pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolição dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os próprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse “campo” , como também, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento mediúnico, onde percebemos claramente que o “animismo” acontece por despreparo do médium, falta de estudo ou orientação e não pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques é como “tampar o sol com a peneira”. Afinal, como explicado parágrafos acima, o atabaque quando bem utilizado é ótima ferramenta para o desenvolvimento mediúnico.

Muitos desses toques a respeito da curimba, que aqui estão escritos, foram me passados por um espírito amigo, que me auxilia nos trabalhos de curimba e que apresenta – se com o nome simbólico de “Zé do Couro”.

FERNANDO SEPE

19 de novembro de 2008

O GONGÁ

 
Festa Exú - RJ - 08 008 
Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, lugar sagrado onde a Espiritualidade se manifesta para bem e fielmente cumprir o que lhe é designado pelo Pai Maior (Tupã, Zambi, Olorum, Deus, Allah), via de regra observamos na posição frontal posterior do salão de trabalhos mediúnico-espirituais um ou mais objetos litúrgicos (cruz, imagens, símbolos, velas etc.), dispostos de modo bem visível e que despertam a atenção dos que alí se fazem presentes.
A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magísticas, afixadas sobre certas bases, na Umbanda nomeamos de Congá (Jacutá - Altar).
Um grande número de pessoas pertencentes a outros segmentos religiosos ou seitas, não conhecendo os fundamentos através dos quais a Umbanda se movimenta, o definem como sendo um local de idolatria e fetiches desnecessários. Já uma parte da coletividade umbandista, mais preocupada com a forma de apresentação do que com a essência, também não têm noção do quão importante é o Congá para as atividades do Terreiro, notadamente em seus aspectos Esotéricos e Exotéricos.
Não queremos dizer com a citação de tais palavras que exista Umbanda Exotérica e Umbanda Esotérica. Umbanda é Umbanda e só, sem os designativos que infelizmente estamos acostumados a ouvir, produto da vaidade e do modismo de alguns. O que existem sim é exoterismo e esoterismo dentro da ritualística umbandista, e isto é notório para aqueles que observam com atenção os trabalhos de terreiro.
Feitas estas considerações preliminares, comecemos por esclarecer que, embora os dois termos retrocitados (Exotérico - Esotérico) sejam pronunciadas da mesma forma (homofonia -mesma sonorização), ambas possuem significados apostos, diferentes.
Diz-se ESOtérico (Eso = Interno, velado, oculto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação somente é acessível a uma plêiade de pessoas, que por outorga espiritual e/ou sacerdotal alcançaram tal conhecimento.
Sua publicidade é velada, pelo menos a priori.
Conceitua-se EXOtérico (Exo = Externo, aberto) a todo o objeto, fato, ato, informação ou procedimento, cuja significação é de conhecimento geral, alcançando a todos, de forma ostensiva, pública, vale dizer, sem nenhuma restrição quanto a sua razão de ser.
A nível EXOtérico, o Congá funciona como ponto de referência ou lugar de intermediação ou fixação psíquica, para o qual são direcionadas ondas mentais na forma de preces, rogativas, agradecimentos, meditações etc.
É sabido que as instituições umbandistas recebem pessoas dos mais diferentes degraus evolucionais, umas dispensando instrumentos materiais para elevarem seus pensamentos ao plano invisível, e outras tantas, a maioria, necessitando de elos tangíveis de ligação para concentração, afloramento, e direcionamento do teor mental das mesmas.
No quesito Sugestibilidade, o Congá, por sua arrumação, beleza, luminosidade, vibração etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seu padrão vibratório e a serem envolvidas por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela Espiritualidade Superior atuante.
Também é através do Congá que muitas pessoas que adentram pela primeira vez em um templo umbandista conseguem identificar de pronto quais forças que coordenam os trabalhos realizados. Para os não-umbandistas, como é saudável e balsâmico visualizar uma imagem representativa de Jesus, posicionada em destaque, como que os convidando a fazerem parte desta grande obra de caridade que é a Umbanda.
Sim amigos leitores, a Umbanda é uma religião inteligentemente estruturada pela Divina Espiritualidade.
Enquanto algumas religiões vaidosamente insistem em ficar em seus pedestais, fazendo apologias e proselitismos em causa própria, ora se intitulando como sendo o consolador prometido, ora como a única igreja de Deus, sem se importarem com os diferentes níveis de consciências encarnadas, a Umbanda, assim como Jesus, se integra as multidões, acolhendo a todos, sem distinção alguma, sem catequizar ou bitolar doutrinariamente ninguém. Religião é isto: é atender a todas as classes sociais, econômicas, religiosas, étnicas e consciências, atingindo-as, amparando-as e respeitando as diversas faixas espírito-evolutivas.
Passemos a falar do aspecto ESOtérico do Congá. E o faremos de maneira parcial, uma vez que não é nossa finalidade “pescar” para ninguém, mas tão somente estimular o estudo e uma maior habitualidade de raciocínio no que diz respeito a temas de fundamento dentro da Umbanda, a fim de termos médiuns mais bem preparados e aptos a dignificarem nossa sagrada religião.
Imaginem uma Usina de Força. Assim ‘e o Templo Umbandista. Agora imaginem esta usina com três ou mais núcleos de força, cada qual com uma ou mais funções neste espaço de caridade.
Pois bem, o Congá é um deste núcleos de força, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador e alimentador dos mais diferentes tipos e níveis de energia e magnetismo.
E Atrator porque atrai para si todas as variedades de pensamentos que pairam sobre o terreiro, numa contínua atividade magneto-atratora de recepção de ondas ou feixes mentais, quer positivos ou negativos.
É Condensador, na medida em que tais ondas ou feixes mentais vão se aglutinando ao seu redor, num complexo influxo de cargas positivas e negativas, produto da psicoesfera dos presentes.
É Escoador, na proporção em que, funcionando como verdadeiro fio-terra (pára-raio), comprime miasmas e cargas magneto-negativas e as descarrega para a Mãe-Terra, num potente efluxo eletromagnético.
É Expansor pois que, condensando as ondas ou feixes de pensamentos positivos emanados pelo corpo mediúnico e asistência, os potencializa e devolve para os presentes, num complexo e eficaz fluxo e refluxo de eletromagnetismo positivo.
É Transformador no sentido de que, em alguns casos e sob determinados limites, funciona como um reciclador de lixo astral, condensando-os, depurando-os e os vertendo, já reciclados, ao ambiente de caridade.
É Alimentador, pelo fato de ser um dos pontos do terreiro a receberem continuamente uma variedade de fluidos astrais, que além de auxiliarem na sustentação da egrégora da Casa, serão o combustível principal para as atividades do Congá (Núcleo de Força).
Não, irmãos umbandistas, o Congá não é mero enfeite; tão pouco se constitui num aglomerado de símbolos afixados de forma aleatória, atendendo a vaidade de uns e o devaneio de outros. Congá dentro dos Templos Umbandistas sérios tem fundamento, tem sua razão de ser, pois que pautado em bases e diretrizes sólidas, lógicas, racionais, magísticas, sob a supervisão dos mentores de Aruanda.

18 de novembro de 2008

É PRECISO ESTUDAR... SOMENTE SEGUIR NÃO ADIANTA. NUNCA SABEMOS DE TUDO.

 

Todas as Segundas-Feiras membros do Templo de Umbanda Olhos de Lince tem encontro marcado para que possam estudar os temas relacionados a Umbanda.

 

Seguindo a linha de que apenas colocar a roupa branca na hora do trabalho e incorporar a sua entidade e acabou, não basta. O dirigente Filipe Cunha optou por reunir uma vez por semana todos os membros do templo qual é dirigente para que pudesse ser discutido e estudado um determinado tema.

 

Assim acreditamos que os nossos conhecimentos crescem a cada dia e entendemos o porque de cada coisa, porque colocamos uma vela em determinado local, para que e porque batemos palmas, porque cantamos um determinado ponto em um determinado momento, entre outras coisas mais que muitas pessoas não tem conhecimento e fazem simplesmete por fazer e porque o irmão do lado está fazendo.

 

As nossas aulas como já disse são semanalmente e com uma hora de duração. O encontro é sempre feito de forma muito harmoniosa, todos os membros de nosso templo participam e amigos que não fazem parte da corrente mediúnica também prestigiam nossas aulas em busca de conehcer e entender um pouco mais de cada coisa.

Infelizmente ainda hoje vemos pessoas por ai que não sabem o que e porque estão fazendo determinadas coisas, abre a boca para faar besteiras e as vezes nem o que tinha que falar.

 

ESTUDEM, ARGUMENTEM COM SEUS DIRIGENTE E LÍDERES O PORQUE DE CADA COISA, LEIAM E QUEIRAM APRENDER CADA DIA MAIS O PORQUE DE CADA COISA.

 

A nossa UMBANDA é linda e maravilhosa. Nos fortalece, por isso precisamos crer e aprender a cada dia mais. Somente assim poderemos multiplicar nosso conhecimentos com aqueles que infelizmente ainda tem a visão errada do que é a filosofia dessa tão amada religião.

 

ABAIXO FOTOS DE UM DIA DE AULA LOTADA DO NOSSO GRUPO DE ESTUDOS:

100_8427 O GRUPO ATENTO AO TEMA ABORDADO

100_8432 TODOS PARTICIPAM E QUESTIONAM NO MOMENTO EM QUE HÁ DÚVIDAS

100_8433 NOSSO DIRIGENTE E UMA IRMÃ FAZENDO AS COLOCAÇÕES DEVIDAS

100_8429 AS NOSSAS AULAS SÃO SEMPRE DE GRANDE IMPORTÂNCIA

 

AXÉ A TODOS E SALVE A UMBANDA!!!

16 de novembro de 2008

15 DE NOVEMBRO - 100 ANOS DA UMBANDA

DIA 15 DE NOVEMBRO O TEMPLO DE UMBANDA OLHOS DE LINCE PRESTOU UMA BELA HOMENAGEM A UMBANDA.

TIVEMOS UM DIA COMPLETAMENTE ESPECIAL. CONVIDADOS FORAM PRESTIGIAR AS PALESTRAS E APRESENTAÇÕES QUE PREPARAMOS PARA FALAR UM POUCO DESSES  100 ANOS DE FUNDAÇÃO DA NOSSA RELIGIÃO.

A Umbanda como já falamos algumas vezes em nosso blog foi fundada por Zélio Fernandino de Morais na Cidade de Neves no estado do Rio de Janeiro em 15  de Novembro de 1908.

FOI COM MUITO PRAZER E AMOR QUE FIZEMOS ESSAS APRESENTAÇÕES NESSE DIA E POSTERIORMENTE TIVEMOS UM GIRA FESTIVA E CANTAMOS PARA TODOS OS ORIXÁS E ENTIDADES QUE ESTIVERAM CONOSCO NESSE DIA TÃO ESPECIAL.

100_8447Decoração utilizada ainda em nosso espaço provisório. Feita pelo nosso OGAN Anderson que sempre se dedica por inteiro paratermos uma belíssima festa.Cada cor utilizada representa um ORIXÁ.

100_8449Nosso gongá e os atabaques antes da gira festiva.

100_8446Espaço preparado para que os nossos palestrantes pudessem realizar suas palestras e a apresentação do nosso templo. O branco predominou representando a força de nosso pai Oxalá.

100_8456Nossa irmã Flávia lendo um belo testo sobre a UMBANDA.

100_8459Nosso dirigente e alguns médiuns um pouco antes de nossa gira.

100_8460Nosso irmão José Roberto em sua bela apresentação sobre a história da Umbanda.

100_8464Nossa irmã Valéria sempre sábia acrescentou um pouco mais.

100_8471Shaula Cunha apresentou a história do nosso grupo, como tudo começou e até os dias de hoje... uma parte de grande emoção.

100_8492Todos os médiuns foram homenageados pelo nosso dirigente.

100_8511Já era a hora da gira e ao cantar para nossa mãe Yemanjá tivemos um momento de grande emoção.

100_8514Yemanjá fazendo a sua limpeza com pétalas de rosa branca.

100_8517

A força de Xangô

100_8520 Nossos velhos e sábios Omolus

100_8522

A riqueza de nossa mamãe Oxum

100_8524

O forte vento de nossa mãe Iansã 

100_8525 Nossos amados pretos velhos

100_8535 A pureza de nossas crianças

100_8548 A participação de nosso caboclos - Sr. Águia Branca e cabocla Luara

100_8564 A ousadia de nossos mestres Exus

 

DEPOIS DESSE DIA O QUE NOS RESTA É A SAUDADE E A VONTADE AINDA MAIOR DE SEGUIR EM FRENTE E LEMBRAR QUE A VIDA SEM UM CAMINHO NÃO PODERÁ SER SEGUIDA.

A UMBANDA ENSINA O SER HUMANO A SER MAIS HUMILDE, NOS FAZ AMAR O PRÓXIMO E LEMBRAR QUE NÃO ESTAMOS AQUI SOZINHOS.

TUDO EM NOSSAS VIDAS TEM UM PORQUE, TUDO TEM UMA RESPOSTA... QUE NOSSO PAI OXALÁ ABENÇOE A TODOS NÓS E QUE FAÇA DA NOSSSA AMADA UMBANDA SEMPRE UM BELO CAMINHO A SER PERCORRIDO PELOS SEUS SEGUIDORES.

AOS IRMÃOS E CONVIDADOS QUE NÃO PUDERAM ESTAR PRESENTES SEGUE AI EM CIMA UMA PRÉVIA DE COMO FOI ESSE DIA AMARAVILHOSO.

8 de novembro de 2008

É DIA DE FESTA SIM... VAMOS HOMENAGEAR OS 100 ANOS DA UMBANDA!

O TEMPLO DE UMBANDA OLHOS DE LINCE SE PREPARA PARA HOMENAGEAR OS 100 ANOS DA NOSSA UMBANDA.
NO DIA 15/11/08 SÁBADO, ESTAREMOS HOMENAGEANDO EM NOSSO TEMPLO, UM DIA FESTIVO, DE ENSINAMENTOS E ORAÇÕES A ESSA COMEMORAÇÃO TÃO IMPORTANTE.

TEMOS UMA LISTA DE PESSOAS QUE ESTARÃO INDO ATÉ O NOSSO TEMPLO E FAREMOS DE TUDO PARA QUE ESSAS PESSOAS SAIAM COM UM CONHECIMENTO A MAIS DO QUE É ESSA RELIGIÃO QUE PREGA ACIMA DE TUDO A HUMILDADE.

ABAIXO VOCÊS VERÃO UMA PRÉVIA DE COMO SERÁ ESSA TARDE E NOITE EM HOMENAGEM.


DENUNCIAR E PROCESSAR ADIANTA!

Em decisão inédita, filho de santo é indenizado por ter sido agredido por vizinho
Juíza afirma que a sentença serve para que isso não ocorra novamente

O Juizado Especial Cível de Paty do Alferes determinou que Marcelo da Silva Gomes seja indenizado em R$3 mil por ter sido ofendido por seu vizinho ao colocar uma oferenda para Oxossi, na cidade. A decisão da juíza Katylene Coyssér baseou-se nas testemunhas levadas por Marcelo que confirmaram as ofensas proferidas pelo mecânico Mauro Monteiro Pinto, no momento da oferenda. O fato ocorreu nas imediações do barracão frequentado por Marcelo, na véspera de Corpus-Christi. A decisão é inédita no Rio de Janeiro e abre precedentes para outras do mesmo teor.

Na decisão, a juíza ressalta que "a disseminação da intolerância religiosa em uma comunidade, a toda evidência, acarretará insegurança social, havendo de ser rigorosamente rechaçada". Para a magistrada, é importante que este caso seja exemplar. Isso ela deixa claro em outro ponto da sentença: "No caso em tela, o dano moral há de ser considerado não só sob um aspecto meramente ressarcitório, mas também sob o ângulo preventivo-pedagógico, visando chamar a atenção para que os fatos lesivos narrados na inicial não tornem a ocorrer".

Mas, não foi fácil ganhar a processo. Marcelo conta que primeiro procurou a delegacia da região, coseguiu fazer um Registro de Ocorrência por "Injúria" ( o que está errado, pois todo crime cometido contra religiosos no exercício de sua fé deve ser enquadrado pelo artigo 20 da Lei 1776/89 - que torna o crime inafiançável e imprescritível) que não chegou a ser remetido ao Juizado Especial Criminal para ser avaliado pelo Ministério Público. mas, ele não desistiu! Entrou no Juizado Cível pedindo ressarcimento pelo constrangimento que sofreu e, para sua surpresa, na primeira audiência no Fórum, foi destratado pela conciliadora do Juizado.

"Ela me perguntou que religião é essa que a gente quer indenização? Ora, eu fui agredido, humilhado, chamado de macumbeiro safado... registrei com muita luta uma queixa na delegacia e não podia sequer processar a pessoa que cometeu tais crimes? Aí já era demais. A polícia já não registra direito a nossa queixa e a tal da conciliadora ainda queria arquivar me processo." desabafa Marcelo.

Por isso ele procurou a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa que encaminhou o caso para os advogados do Projeto Legal, instituição de Direitos Humanos que atende gratuitamente as vítimas de intolerância religiosa. "Denunciar e lutar pelos nossos direitos adianta, sim! Chega de ser ofendido, humilhado e esculhambado por essa gente que sequer sabe sobre o que se trata a nossa religião", finaliza.

Serviço:
Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
Rua Sampaio Ferraz, 29 - Estácio
E-mail: imprensa.comcinter@gmail.com
Reuniões: todas as quartas-feiras, ás 16h


SALVE A UMBANDA E CHEGA DE INTOLERÂNCIA

4 de novembro de 2008

TEMPLO DE UMBANDA OLHOS DE LINCE VISITA TUCAB EM SÃO PAULO

No dia 18 de Outubro o TEMPLO DE UMBANDA OLHOS DE LINCE fez a sua segunda visita ao nosso templo irmão em São Paulo. Mas uma vez fomos recebidos por nossos irmãos do TUCAB de braços abertos.
Foi uma gira festiva em homenagem aos nossos irmãos mineiros e a todo povo de MINA.

Tivemos uma noite bem animada, a oportunidade de levarmos até o TUCAB o nosso som do atabaque e fomos bem recebidos por todos.

Todas as entidades dançaram bastante e fizeram da noite, uma noite de magia e encanto.

Mais uma vez obrigado a todos os irmãos desse templo tão maravilhoso e já está firmado que a próxima festa do povo de Mina será aqui no Rio de Janeiro no ano que vem.
Saimbam que aqui estaremos esperando a todos com os nossos corações tão cheios de amor quanto aos que vocês nos receberam.

AXÉ A TODOS E SALVE A NOSSO POVO DE MINA